Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds

Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds

 

É inegável que quando dois universos do porte da Capcom, que criou e recriou a série Street Fighter ao longo dos anos, e da Marvel, que mantém uma linha de super heróis completamente em alta no ramo do entretenimento, não dariam uma bela combinação. Foi uma experiência excelente com Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes, lançado em 1999, e depois com Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes em 2000.

Porém, repentinamente e sem um motivo muito claro, os jogos da série foram deixados de lado, até que os pedidos de fãs ávidos por um novo título durante pelo menos oito ou nove anos, foram atendidos. A Capcom finalmente anunciou Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds, a ressurreição da série que deixa qualquer fã de luta e super heróis em estado de frenesi enquanto joga. E o melhor de tudo: toda a tecnologia gráfica e de jogabilidade foram grande parte utilizadas de Street Fighter IV, que marca o retorno da série clássica com muita pompa nos consoles de última geração.

Explosão de cores e poderes

Marvel vs. Capcom 3 é um jogo de super heróis. Por um lado, estão ídolos da adolescência de qualquer marmanjo que curte games, e por outro, os protagonistas mais queridos dos quadrinhos de pelo menos da última década. No total, são 36 personagens disponíveis para serem selecionados. E por lá, estão grandes nomes da Capcom como “chefe” da série Street Fighter, Ryu; o grandão Haggar de Final Fight; Zero de Mega-Man X; Chris Redfield e Albert Wesker da série Resident Evil e até mesmo Dante, o protagonista da série Devil May Cry, entre muitos outros. Do lado da Marvel estão os poderosos Magneto, Wolverine, Tempestade e Fênix, da série X-Men; até o vilão Super-Skrull; o deus do trovão Thor e o palhação da turma, Deadpool.

O destaque vai justamente porque o jogo consegue captar cada personalidade e marcas registradas dos personagens. Um exemplo claro disso é que Deadpool faz piada com tudo, até mesmo quando desfere seus golpes ou se movimenta para trás, quando realiza uma clássica dança de Michael Jackson, o “Moonwalker”. Personagens como Dante, que utiliza golpes frenéticos de espada junto de duas pistolas, aparece como um personagem tão apelão quanto em seu próprio jogo. E é aí que entra o equilíbrio, que se mostra algumas vezes um dos únicos problemas no título. Cada um dos lutadores tem seus pontos fracos e fortes. A Fênix, por exemplo, tem poderes que detonam grande parte da barra de vida do inimigo, mas é bastante frágil. Enquanto o Hulk é um personagem lento, mas muito poderoso e resistente. A parte ruim é que alguns dos personagens são demasiadamente fracos ou lentos, e sai perdendo feio em relação a outros. Dante, por exemplo, arrebenta facilmente o M.O.D.O.K., que é bem travado.

Mas, no final das contas, a jogabilidade também ajuda muito na hora da diversão. Tanto os jogadores iniciantes, quanto quem acaba de pegar no controle para jogar pela primeira vez um jogo de luta, principalmente com poderes baseados em “meia lua”. Há a opção de selecionar o modo de luta “Normal” ou “Simples”. Este último facilita totalmente na execução de golpes especiais. Para desferi-los, basta pressionar apenas um botão para detonar completamente com seu inimigo.

Diversão por horas com a galera

O jogo conta com aquela clássica formação: você escolhe três personagens para formar um time, e cai na pancada contra o computador ou um amigo eu também conta com um time de três personagens. A partir daí, você se depara com uma perspectiva 2D de luta, mas com gráficos que unem o 3D e animação. A famosa tecnologia chamada cell-shading. Enquanto as cores estouram na tela com os mais diversos golpes possíveis, o jogador se delicia com horas de diversão e pancadaria em um jogo que oferece puro e simples entretenimento.

A jogatina pode também ser estendida para o modo online. Isso significa que é possível, com uma conexão modesta de banda larga, acabar com seus amigos por meio da Xbox LIVE ou PlayStation Network. O problema só fica na hora de você ficar na fila aguardando por uma partida, já que não dá para assistir lutas enquanto isso, como em Street Fighter IV. Logo, se há uma fila de muitas pessoas para jogar determinada luta, as coisas podem ficar um pouco tediosas.

Finalmente os jogos de luta estão em alta

Em uma geração que começou extremamente fraca para jogos de luta, é bom ver que nos últimos anos grandes lançamentos chegam ao mercado. Para se unir com excelentes títulos como os “recentemente” lançados Tekken 6, Soul Calibur IV e Super Street Fighter IV, Marvel vs. Capcom 3 chega para mostrar que o gênero pode ainda ser muito explorado. O resultado disso foi, sem dúvidas, o melhor jogo de lutas lançado até o momento para o Xbox 360 ou PlayStation 3. Se você gosta de dar umas pancadas e de super heróis e poderes especiais, o jogo é obrigatório para estar não na sua estante, mas sim continuamente dentro do seu console.


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